Os fotógrafos Evan Schiller e Lisa Holzwarth estavam em Botswana quando encontraram um grupo de 40 babuínos correndo na savana, fugindo de duas leoas.
Os babuínos tentavam se refugiar nas árvores mais próximas, mas uma fêmea foi pega e morta rapidamente por uma das leoas. A história poderia terminar por aí se não fosse o filhote que se agarrava com todas as forças na mãe morta.
O bebezinho deixou o corpo da mãe e tentou se refugiar nas árvores, mas não teve forças para subir muito além de um metro no tronco. A leoa percebeu e foi atrás do pequeno primata.
E aqui a história, que poderia acabar com uma patada ou uma dentada, fica realmente memorável. Ao invés de qualquer ataque, a leoa começou a brincar com o macaquinho.
Curiosa e suave, a leoa pegou o pequeno símio pela boca, da mesma forma como os felinos fazem com seus filhotes, e levou para se deitar com ela.
E assim, estabelecido nas patas da leoa, o bebê babuíno procura onde mamar na nova mãe.
A leoa se distraiu com a chegada de dois leões machos, que foram recebidos com agressividade, talvez por serem uma ameaça ao seu novo “nenê”.
Um babuíno macho que olhava a cena de cima da árvore aproveitou a confusão e desceu para resgatar o bebê de sua espécie.
O que aconteceu com o bebê? Não se sabe, mas ele terminou essa história vivo e seguro no meio do grupo de babuínos.
“O jovem babuíno continua sendo uma inspiração para mim e um lembrete de que a vida é frágil e não importa o quanto lutamos, tudo que podemos fazer é viver o momento”, diz Lisa.
Fotos: Evan Schiller
Fonte: National Geographic