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Como devemos encarar mudanças

Mudar de endereço, mudar de emprego, mudar a cor do cabelo. Por imposição das circunstâncias ou por cansaço e escolha, a mudança é uma constante em nossas vidas.

Mudar pode ser doloroso, estranho ou natural, depende de como a gente encara.

Eu, por exemplo, fiz uma tremenda mudança recentemente, e não estou falando do corte de cabelo. Saí de um emprego fixo, com carteira assinada e benefícios para encarar o desafio de ser “blogueira”. Na visão dos meus pais cometi a maior das loucuras, sou viciada em internet e nunca ganharei dinheiro.

Na visão de algumas amigas (aquelas que acham que toda blogueira é como a Pugliesi) a coisa ainda está meio confusa. Afinal, não faço look do dia, não malho e não tenho exatamente o padrão de beleza da Camila Coelho.

Na minha visão, finalmente estou livre para focar em projetos que acredito, ainda que isso implique em trabalhar mais (sim, trabalhar mais, já que não tenho hora de entrada e saída) e não saber quanto vai pingar na conta no fim do mês.

Escolhi pensar nas mudanças – todas elas – como libertadoras.

Talvez você não tenha optado por sair daquele trabalho ou terminar o último relacionamento, mas encare a necessidade de adaptação como um sopro de liberdade.

Mudar é bom, faz com que a gente cresça e mostra que a vida pode ser muito mais do que a rotina que abraçamos.

Na dúvida, mude.

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